Michelle Pfeiffer é a protagonista em Where is Kyra, drama sobre uma mulher sem dinheiro que resolve tomar medidas extremas. Para evitar ser despejada de seu apartamento, assume a identidade de sua mãe falecida e tenta continuar recebendo a aposentadoria em seu nome. Lançamento em abril, nos EUA.
© Paladin
Ela contracena com Kiefer Sutherland, único outro nome memorável no elenco. A direção é de Andrew Dosunmu, que coescreveu o roteiro com Darci Picoult, ambos apenas com filmes independentes no currículo.
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Se esse filme fosse uma tendência no cinema americano, ela seria bem-vinda. Contrate atrizes e atores veteranos e deixe-os atuarem a vontade. Nada de dividir espaço com elenco de novatos, roteiros malucos e cenários extravagantes. Apenas relaxem e aproveitem a capacidade desse pessoal.
Claro, não vai atrair os bilhões de dólares que filmes de super-heróis são obrigados a render, mas, por outro lado, custam bem menos e são mais fáceis de produzir. Quanto deve ter custado esse exemplo acima? Uns 5 milhões? Se for mal nas bilheterias, nem sequer arranha o orçamento das empresas envolvidas. Mas se tiver boas resenhas, arrecadar alguns prêmios, recupera o investimento ao ser vendido para catálogos de streaming ou em discos.
E nada como uma produção independente de vez em quando, para limpar o paladar.
Fonte: IMDb